sábado, 4 de maio de 2013

#DICA DO DIA: HISTORIAS DE SUCESSO - LICA FEITTOSA#


Olá meninas tudo bem?

Hoje tem uma historia muito interessante leiam abaixo e se inspirem...



Lica Feittosa - fundadora de loja virtual de roupas e acessórios, com serviço de 'delivery'

O sonho de fazer parte do mundo da moda é compartilhado por milhares de jovens baianos. Seja em cima das passarelas ou nos bastidores dos grandes desfiles, esse universo transpira glamour e mistério. Foi para descobrir o que esse meio tem de tão fascinante que Lica Feittosa resolveu tentar a vida na Europa, onde morou por três anos, na Espanha e Inglaterra, e estudou design de moda e marketing. Lá, ela teve a certeza de que era esse o caminho a seguir, mas preferiu voltar a Salvador com uma proposta diferenciada de comércio de roupas e acessórios femininos. Há pouco mais de quatro meses, Lica fundou a LOL Shop, uma loja virtual que oferece o serviço de “delivery”, através do qual as peças são levadas diretamente na casa das clientes e podem ficar o tempo que for preciso. Tudo baseado na confiança e na relação próxima com as consumidoras. Natural de Itapetinga, no centro-sul baiano, Lica contou ao Bahia Notícias como fez para conseguir sucesso com o empreendedorismo, mesmo sendo tão jovem, e deu dicas para outros apaixonados por moda, que sonham ter seu próprio negócio.
Bahia Notícias - O que te motivou a largar tudo em Salvador para estudar moda na Europa e o que te fez voltar?

Lica Feittosa 
- Minha primeira experiência com moda foi em 2004. Fui sócia de uma loja de biquínis em Salvador, mas a sociedade não era muito madura e eu era muito nova. Também trabalhei, por um tempo, em uma loja de multimarcas com duas amigas, até que resolvi estudar, me aperfeiçoar e buscar qual direção eu realmente queria tomar nessa área. Por isso, fui para a Europa. Eu não tinha certeza se o ideal pra mim seria, de fato, ter uma loja física. Depois de morar três anos na Espanha e na Inglaterra, resolvi voltar pra Salvador. Eu estava decidida a abrir meu próprio negócio aqui.
BN - O que te fez deixar comércio físico e partir para o e-commerce?

LF 
- Durante o tempo que fiquei na Europa, pude perceber que as pessoas lá são bastante consumistas, principalmente em relação ao mercado na internet. Comprei muito em lojas virtuais de lá. Quando cheguei a Salvador, eu realmente não sabia o que eu queria fazer da vida. Só o que passava pela minha cabeça era “meu Deus, qual minha responsabilidade agora?”. Eu fiquei três anos só viajando, passeando, conhecendo gente. É extremamente difícil voltar para a realidade depois de tudo isso. Então, já em Salvador, fiquei seis meses sem trabalhar. Recebi algumas propostas, mas não queria dar nenhum passo precipitado. Comecei a ver como estava o mercado, depois de tanto tempo que passei fora. Senti o mercado de Salvador, o que as meninas estavam buscando, o que as minhas amigas estavam buscando e o que elas estavam esperando de mim. Percebi que o mercado virtual baiano era muito pequeno. Procurei o que já existia por aqui e a primeira coisa que achei foi um supermercado virtual. Virei fã, até hoje faço minhas compras pela internet. Com isso, me veio a ideia de criar um e-commerce.
BN - Com apenas quatro meses, seu site já possui uma marca reconhecida e suas peças já foram apresentadas em grandes desfiles. Ao que você atribui o sucesso tão repentino?

LF
 - No início, a loja era só para minhas amigas. Mas eu sou muito perfeccionista, então procurei um fotógrafo bacana, uma modelo que eu gostasse e que se parecesse com as minhas amigas, para que rolasse identificação com os produtos. Também arranjei um estúdio legal e as coisas foram funcionando. As pessoas adoraram, o retorno foi imediato. Comecei a receber emails solicitando o “delivery”, que é um serviço que eu anuncio no site. Passei a atender, não só o público via web, como também pelo delivery que funciona somente aqui em Salvador. Os baianos não têm o costume de fazer compras pela internet, por isso a LOL oferece a opção de ir à casa dos clientes. Acredito que o sucesso da loja vem daí.
BN - Como, exatamente, funciona o serviço de delivery?

LF 
- Temos um motorista que leva as peças na casa das clientes. A solicitação acontece por email e já pode vir com referências de peças específicas do site. Também tem gente que confia nas minhas escolhas, porque já me conhece ou já é cliente há algum tempo. Então, elas me deixam à vontade pra mandar o que eu acho que vão gostar. Faço a sacolinha, bem recheada e mando, sem compromisso. As clientes experimentam, ficam com as peças por 48, 72 horas... Depois eu mando buscar o que não agradou
BN - Como a moda surgiu na sua vida?

LF - Começou quando passei pela experiência de ser sócia da loja de biquínis. Eu sentia a necessidade de ter biquínis bacanas, que não tinham em Salvador, já que existiam pouquíssimas lojas do gênero na época. Comecei a trazer biquínis de multimarcas cariocas, de marcas legais que eu não encontrava nos shoppings daqui. Foi aí que eu comecei a sentir que eu levava jeito, sabe? Eu gostava de atender as clientes, as vendedoras eram minhas amigas. Era um ambiente gostoso, que eu adorava. Acabei me sentindo muito confortável nesse universo.

BN - É você mesmo quem cria as peças vendidas no site?

LF - Vendo multimarcas, mas agora a gente tá começando a fabricar algumas peças. Como a loja ainda é muito nova, eu tô dando um passo de cada vez. Minha proposta é que a LOL vire sua própria marca, só com peças próprias.

BN - Como é feito o processo de seleção das peças multimarcas que você disponibiliza na loja virtual?

LF - Faço três viagens anuais. Sempre gostei muito de viajar e adoro o mercado internacional. Como trabalhar com importação é muito caro e complicado, eu faço as viagens e dou uma pesquisada no que tá rolando lá fora e no que tem de mais bacana e diferente, que não se encontra aqui. Isso começou logo quando voltei da Europa, percebi que minhas amigas de Salvador tinham dificuldades para encontrar peças diferentes, mais personalizadas. Então, fiz um bazar. Expus, numa forneria, algumas peças que eu trouxe do exterior e foi um sucesso. Em três dias, já tinha acabado tudo. Com isso, eu vi que, realmente, as baianas têm essa procura por peças mais inusitadas, com brilho, bordadas... Sabendo disso, tento trazer de fora o que mais se adéqua ao clima de Salvador, é claro, e o que mais as pessoas estão buscando. Minha coleção é mensal, não é como as outras lojas, que têm coleção de inverno e de verão.

BN - É também lá fora que você se inspira para criar as peças próprias?

LF - Sim, mas também busco inspiração nos blogs especializados e revistas, tanto eletrônicas quanto impressas. Também fico de olho no estilo das pessoas nas ruas.
Me inspiro em tudo que eu vejo.
BN - Como você definiria seu público? Ele é composto, principalmente, por consumidores soteropolitanos ou de outras partes do Brasil?

LF - Isso é bem relativo. Antes do site ser inaugurado, eu já vendia. Isso porque estava buscando parcerias para a LOL e comecei a vender algumas peças dessas lojas parceiras através das redes sociais. Recebi emails com pedidos do Pará, Acre... e de muitas outras partes do Brasil. Depois que comecei com o site, como o ticket médio das vendas online é menor, acabo vendendo mais pra dentro de Salvador, porque vendo os looks completos pelo delivery.

BN - Quais são os maiores benefícios do e-commerce, em relação ao comércio físico?

LF - Hoje em dia, eu vendo muito porque o Brasil é extremamente grande e o e-commerce é bem favorável nesse aspecto. Sem dúvida, a web amplia minha capacidade de conquistar novos públicos. Antes, eu achava que as pessoas tinham um certo preconceito com a moda baiana, já que a gente nunca foi visto como um estado que dita moda. Mas acho que as pessoas estão se abrindo cada vez mais e buscando novos mercados, principalmente graças à internet. Atualmente, não existem muitos limites, o comércio está bastante livre. Posso dizer que estou muito feliz com o e-commerce. Consigo atingir desde pessoas mais velhas a meninas adolescentes, de 13, 14 anos.

BN - Como você descreveria o mercado baiano da moda hoje?

LF - Eu acredito que o mercado da moda, pelo menos aqui em Salvador, seja super promissor. As meninas e o público daqui em geral está bem antenado. As baianas estão cada vez mais estilosas e buscando peças diferenciadas. Tô gostando bastante.

BN - Você pretende, no futuro, transformar a LOL Shop numa loja física?

LF - Com certeza, até porque as pessoas ainda buscam muito isso. Vai acabar acontecendo, de uma forma ou de outra.

BN - Quais serão os maiores desafios para alcançar o sucesso também no comércio físico?

LF - Eu acho que o difícil vai ser encontrar o lugar ideal. Eu gosto muito de dar conforto às minhas clientes, por isso criei o delivery. Hoje em dia, é isso que as pessoas querem: conforto. Ainda mais em Salvador, que tem todo o problema do trânsito, sem um sistema de transporte público bacana. Sair de casa e se deslocar para um lugar que não seja dentro de um shopping é bem complicado. Então, como eu já comecei com essa ideia de dar o maior conforto possível a meus consumidores, não quero perder isso. Vai ter que ser um lugar legal, bem estratégico, com fácil acesso e que também não seja dentro dos shopping, onde há muita confusão.

BN - Você começou muito jovem como empreendedora. Em sua opinião, quais características suas mais te ajudaram na administração e consolidação da LOL?

LF - Eu sou muito curiosa, sempre fui. Também sou bastante corajosa. Enquanto minhas amigas tinham vontade de fazer, de criar coisas, eu era aquela que ia e, de fato, fazia, sempre dando a cara para bater. Quando me joguei para o mundo da moda, eu tinha acabado de vir do interior e tinha vontade de ter meu próprio dinheirinho e o trabalho me fez amadurecer mais rápido do que as outras meninas. Enquanto tava todo mundo viajando, fazendo farra, eu tava lá vendendo meus biquínis e me realizava dessa forma. Acho que empreendedorismo é uma coisa que nasceu comigo.
BN - Que dica você daria para outras jovens apaixonadas por moda, que sonham ter seu próprio negócio?

LF - A dica é arriscar. Nesse ramo, não se pode ter medo. Se elas querem, realmente, ter seu próprio negócio, têm que saber que não é fácil, esse mercado é muito competitivo, por isso é preciso correr atrás sempre. Dedicação e comprometimento são essenciais. Eu, por exemplo, não nego atendimento aos clientes de jeito nenhum, eles podem me ligar a qualquer hora que eu vou correndo. Sem esse comprometimento, não adianta investir o dinheiro que for no seu negócio, ele afunda.

BN - Você acredita que é possível criar uma loja virtual sem um alto investimento?

LF - Com certeza.  Hoje em dia, existem vários tipos de comércio virtual. O próprio Facebook disponibiliza ferramentas para expor produtos. Você pode abrir um álbum na sua rede social com suas criações e as coisas já começam por aí.





E é isso ai, gravaram na mente as dicas que ela deu?? Então vamos a conquista, tudo é possivel para aquele que confia!!!


 






Bjks e até mais
Att,
Taise Ferreira
Para duvidas e Sugestões: taiseferreira.dias@gmail.com







 

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